Blog no intuito de doutrinar filmes jurídicos & documentários com temas que possam ser interpretados na ótica do direito. Filmes que são patrimônios culturais da humanidade, e devem ser compartilhados em prol do aprimoramento jurídico e pessoal, pois como todos nós sabemos, o curso de direito tem seu lado cinematográfico/teatral. Não apoio nem um tipo de pirataria, mas pelo difícil acesso à sétima arte, eis aqui uma temporária solução para todos os juristas cinéfilos.
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Sinopse: Após a Intentona Comunista, o escritor Graciliano Ramos é acusado de filiações comunistas e preso, o que inicialmente lhe parece a possível libertação de uma vida enfadonha com a mulher, o emprego público e o provincianismo de sua cidade. A crueldade do que vê na prisão é suportada pela dedicação à literatura, enquanto sua esposa e um advogado procuram meios para libertá-lo. Os prisioneiros o tratam com carinho, pois querem sair ‘no livro’, mas a doença começa a minar seu corpo.
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Sinopse: A população de uma pequena ilha no interior da União Soviética vê os últimos dia de seu lares quando uma represa é construída e o local será inundado.
Sinopse: Malik é condenado a seis anos de prisão. Aos 19 anos, sem saber ler nem escrever, ele parece mais frágil do que na realidade é. Rapidamente se vê enredado nas lutas de gangues, com uma série de “missões” que deverá executar para conquistar a atenção de um dos líderes. Mas Malik é forte e esperto, rapidamente começa a criar os seus próprios planos…
Ernst Ingmar Bergman (Uppsala, 14 de julho de 1918 — Fårö, 30 de julho de 2007) foi um dramaturgo e cineasta sueco.
Estudou na Universidade de Estocolmo, onde se interessou por teatro e, mais tarde, por cinema. Iniciou a carreira em 1941, escrevendo a peça teatral "Morte de Kasper". Em 1944, desenvolveu o primeiro argumento para o filme "Hets". Realizou o primeiro filme em 1945, "Kris".
Seus trabalhos lidam geralmente com questões existenciais, como a mortalidade, a solidão e a fé. Suas influências literárias provêm do teatro: Henrik Ibsen e August Strindberg.
Teve um romance com Liv Ullmann, com quem teve uma filha. Dirigiu a atriz em dez filmes, começando por Persona.
Talvez o melhor comentário sobre Ingmar Bergman tenha partido de Jean-Luc Godard: "O cinema não é um ofício. É uma arte. Cinema não é um trabalho de equipe. O diretor está só diante de uma página em branco. Para Bergman estar só é se fazer perguntas; filmar é encontrar as respostas. Nada poderia ser mais classicamente romântico". (Jean-Luc Godard, "Bergmanorama", Cahiers du cinéma, Julho – 1958).
O diretor e roteirista morreu em sua casa em Fårö aos 89 anos, de forma tranqüila – segundo sua filha, Eva Bergman – e, coincidentemente, no mesmo dia em que faleceu Michelangelo Antonioni.
Prêmios e nomeações:
Ganhou três Oscars na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, para A Fonte da Virgem, Através de Um Espelho e Fanny e Alexandre.
Recebeu três nomeações ao Óscar, na categoria de Melhor Realizador, por "Viskningar och rop" (1972), "Ansikte mot ansikte" (1976) e "Fanny och Alexander" (1982).
Recebeu cinco nomeações ao Óscar, na categoria de Melhor Argumento Original, por "Smultronstallet" (1957), "Sason I em spegel" (1961), "Viskningar och rop" (1972), "Höstsonaten" (1978) e "Fanny och Alexander" (1982).
Recebeu uma nomeação ao Óscar, na categoria de Melhor Filme, por "Viskningar och rop" (1972).
Ganhou, em 1971, o Prémio Irving G. Thalberg, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Recebeu uma nomeação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Realizador, por "Fanny och Alexander" (1982).
Recebeu três nomeações ao César, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "Trollflöjten" (1974), "Höstsonaten" (1978) e "Fanny och Alexander" (1982). Venceu em 1982.
Recebeu uma nomeação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme, por "Ansiktet" (1958).
Recebeu uma nomeação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "Fanny och Alexander" (1982).
Ganhou o Prémio do Júri, no Festival de Cannes, por "Det sjunde inseglet" (1957).
Ganhou o Prémio de Melhor Realizador, no Festival de Cannes, por "Nära livet" (1957).
Ganhou o Prémio Especial de Melhor Humor Poético, no Festival de Cannes, por "Sommarnattens leende" (1955).
Ganhou uma Menção Especial, no Festival de Cannes, por "Jungfrukällan" (1959).
Ganhou, em 1997, a Palma das Palmas, concedida pelos organizadores do Festival de Cannes.
Ganhou, em 1998, o Prémio Ecuménico do Júri, concedido pelo Festival de Cannes em homenagem a sua carreira no cinema.
Ganhou duas vezes o Leão de Ouro, no Festival de Veneza, por "Musik I moker" (1948) e "Ansiktet" (1958).
Ganhou o Prémio Especial do Júri, no Festival de Veneza, por "Ansiktet" (1958).
Ganhou o Prémio FIPRESCI, no Festival de Veneza, por "Fanny och Alexander" (1982).
Ganhou, em 1971, um Leão de Ouro em homenagem a sua carreira no Ganhou o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, por "Smultronstallet" (1957).
Ganhou o Prémio OCIC, no Festival de Berlim, por "Sason I em spegel" (1961).
Ganhou quatro vezes o Prémio Bodil de Melhor Filme Europeu, por "Sommarnattens leende" (1955), "Smultronstallet" (1957), "Viskningar och rop" (1972) e "Höstsonaten" (1978).
Filmografia:
1)Kris (Crise) - 1945 2)Det Regnar paa Vaar Kaerleck (Chove em Nosso Amor) -1946 3)Skepp till Indialad (Um Barco para a Índia) - 1947 4)Música na Noite (Musik I Morker) - 1947 5)Porto (Hamnstad) - 1948 6)Fangelse (Prisão) - 1949 7)Sede de Paixões (Torst) - 1949 8)Till Gladje (Rumo à Alegria) - 1949 9)Saat Hander Inte Har ((Isto Não Aconteceria Aqui) - 1950 10)Juventude (Sommarlek) - 1951 11)Quando as Mulheres Esperam (Kvinnors Vantam) - 1952 12)Mônica e o Desejo (Sommaren Med Monika) - 1952 13)Noites de Circo (Gyclarnas Afton) 14)Uma Lição de Amor (En Lektion I Karlek) - 1954 \ 15)Sonhos de Mulheres (Kvinnodrom) - 1955 16)Sorrisos de Uma Noite de Amor ((Sommarnattens Leende) - 1955 17) O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet) - 1956* 18) Morangos Silvestres (Smultronstallet) - 1957* 19) No Limiar da Vida (Nara Livet) - 1957 20) O Rosto (Ansiktet) - 1958 21) A Fonte da Donzela - (Jungfrukallan) - 1959 22) Djavulens Oga (O Olho do Diabo) - 1960 23) Através de um Espelho (Saasom I en Spegel) - 1960 24)Nattvardsgasterna (Luz de Inverno ou Os Comungantes) - 1962 25)O Silêncio (Tystnaden) - 1962 26)For Att Inte Tala Om Alla Dessa Kvinnor (Para não Falar de Todas Essas Mulheres) - 1963 27)Quando Duas Mulheres Pecam (Persona) - 1966 28)Stimulantia (Dirigiu o episódio Daniel) 29)A Hora do Lobo (Vartimmen) - 1968 30)Vergonha (Skammen) - 1969 31)Faro (Documentário de méia-metragem sobre a ilha onde Bergman vive) - 1969 32)Ritten (O Rito, filme feito para a tevê) - 1969 33)A Paixão de Ana (En Pasion) - 1970 34)A Hora do Amor (The Touch) - 1971* 35)Gritos e Sussurros (Viskningar Och Rop) - 1973* 36)Cenas de um Casamento (Scener ur ett Aktenskap) - 1974* 37)A Flauta Mágica (Die Zauberfloete) - 1975* 38)Face a Face (Ansiktet mot Ansiktet) - 1976 39)Sonata de Outono (Hortssonat) - 1978* 40)O Ovo da Serpente (Das Schlangenei) - 1979* 41)Da Vida das Marionetes (Aus dem Leben der Marionetten) - 1980* 42)Fanny e Alexander (Fanny och Alexander) - 1982* 43)Depois do Ensaio (Efter Repetitionen) - 1984* 44)Les Deux Bienheureux (título em francês) filme feito para a tevê - 1986 45)Diário de uma Filmagem (documentário sobre Fanny e Alexander) - 1986* 46)Le Visage de Karin (título em francês) filme feito especialmente para a tevê - 1986
Considerações sobre o Especial Ingmar Bergman:
Alguns filmes da filmografia dele não estão disponíveis na rede. Entretanto todos os filmes que tem algum link para download estão neste pacote.
Alguns filmes não tem opção via torrent, nesse caso postei o link direto num documento de texto. Basta abrir o documento, copiar e colar o link no seu navegador.
O excelente filme conta a história de Luke (Ryan Gosling), um jovem que passa a cometer crimes para sustentar seu filho recém-nascido - e de um ex-policial (Bradley Cooper) que vai contra ele. Enquanto a trama entre os dois se intensifica, rivalidades familiares enraizadas entram em jogo. Trilha sonora: MAESTRO MIKE PATTON
O filme Justiça é um documentário gravado quase integralmente no interior do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em que com uma câmera “parada” e observadora expõe o cotidiano dos réus, da defensoria pública, da promotoria, da polícia e dos juízes.
O documentário de Maria Augusta, brasileira radicada na Holanda, consegue mostrar, acompanhando três casos diferentes, a ineficiência no Tribunal de Justiça.
Tendo como sua primeira cena, uma audiência em que um paraplégico é acusado de um delito em que não existem provas nem testemunhas além dos policiais que efetuaram sua prisão e que, além disso, o réu teria pulado um muro para fugir dos policiais, Justiça mostra a verdadeira injustiça chamada Sistema Judiciário Brasileiro.
Julgando cerca de dez audiências por dia, é impossível que um juiz consiga ser eficiente, além da frieza com que julga os processos. Frieza essa, que podemos observar na cena em que o réu, deficiente físico sem uma perna, pede para que seja transferido para um hospital, já que em sua cela, por conta da lotação, não tem como ficar na cadeira de rodas e se arrasta pelas fezes e urina dos outros detentos, e que o magistrado diz que nada pode fazer por ele.
Com uma polícia corrupta, provas implantadas, ausência de testemunhas por conta do medo da polícia e do tráfico, ausência de penas alternativas, a promotoria pública junto a uma defensoria antiética, completam o quadro de injustiça. Em uma cena chocante, o réu Carlos Eduardo jura de pés juntos à juíza que a acusação feita a sua pessoa é inverídica, e confessa para sua defensora que realmente é culpado, essa ultima, antiética, briga pela absolvição do acusado, colocando em risco sua própria família, com a idéia de que as carceragens já estão superpovoadas.
Com uma simples câmera, e diferentemente dos outros documentários pois não acontecem entrevistas, Maria Augusta alertou a sociedade sobre o caos carcerário existente no Rio de janeiro. Mesmo sabendo que esse não é somente um problema carioca, ao mostrar o interior da Polinter, observamos centenas de pessoas empilhadas dentro de celas, que nem mesmo a SUIPA (Sociedade Protetora dos Animais) permitiria que abrigassem animais. Sem nenhuma política de reeducação e reinserção na sociedade, aquilo se torna mais um antro de marginalidade, onde os detentos acabam saindo piores do que quando entraram.
Originalmente, o documentário Justiça faz um alerta para a reforma que o sistema judiciário necessita. Ao filmar o interior de um tribunal consegue retratar com delicadeza que não é colocando os marginais na cadeia que resolveremos o problema de violência no Brasil.
Sinopse: A história gira em torno de Emily Hawkins (Rooney Mara), uma jovem mulher que busca a ajuda de medicamentos prescritos para conter a ansiedade pelo fato de que o marido (Channing Tatum) está prestes a ser libertado da prisão em que se encontra. Ela também busca amparo num tratamento psicológico, lidando com dois profissionais (Jude Law e Catherine Zeta-Jones).
Com a fuga de seu sócio e parente, com o produto da venda de uma safra de arroz, os irmãos Naves denunciam o fato à polícia, que acaba por prendê-los, acusando-os de haver matado o desaparecido. Sofrem torturas para confessar o que não fizeram e suas mulheres são violentadas. No julgamento são absolvidos duas vezes, mas são condenados pelo veredicto da Corte de Justiça. Quinze anos mais tarde (1952) a "vítima" reaparece dizendo desconhecer o ocorrido. Um dos irmãos já havia falecido. O outro é reabilitado, conseguindo com dificuldade obter uma indenização. Um drama verídico e violento de dois irmãos envolvidos num trágico erro judicial ocorrido em Araguari, nos anos 1930, que traumatizou o país.
Informações do filme:
Título no Brasil: O Caso dos Irmãos Naves Título Original: O Caso dos Irmãos Naves País de Origem: Brazil Gênero: Drama Tempo de Duração: 92 min Ano de Lançamento: 1967 Direção: Luís Sérgio Person
Sinopse: Os ataques terroristas sofridos pelos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 deram início a uma época de medo e paranoia do povo americano em relação ao inimigo, onde todos os esforços foram realizados na busca pelo líder da Al Qaeda, Osama bin Laden. Maya (Jessica Chastain) é uma agente da CIA que está por trás dos principais esforços em capturar Laden, por ter descoberto os interlocutores do líder do grupo terrorista. Com isso ela participa da operação que levou militares americanos a invadir o território paquistanês, com o objetivo de capturar e matar bin Laden.