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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

“Escrevo para manifestar minha preocupação com a Cinemateca Brasileira. Preocupação não é a palavra adequada. Trata-se de angústia e absoluta incredulidade. A possibilidade de que a maior coleção audiovisual da América Latina tenha sua verba suspensa em meio a uma pandemia é totalmente inconcebível.”, escreveu Scorsese.
“As artes não são um luxo —são uma necessidade, como bem o demonstra o papel incontestável na história da humanidade. E a preservação das artes, especialmente de uma tão frágil quanto o cinema, é um trabalho difícil, mas essencial. Esta não é minha opinião. É um fato. Espero sinceramente que as autoridades federais do Brasil abandonem qualquer ideia de retirada do financiamento e façam o que precisa ser feito para proteger o acervo e a dedicada equipe da Cinemateca.”, continuou o cineasta.
Scorsese é presidente da a Film Foundation, uma associação não lucrativa, relacionada à luta pela preservação de diversos filmes mudos. Além disso, ele é um grande fã de Glauber Rocha e do Neo-Realismo italiano. O cineasta, inclusive, organizou o documentário “A Personal Journey with Martin Scorsese Through American Movies“, ressaltando sua conexão com os filmes que tanto ama.


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